sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Os Lusíadas
 Poema publicado em 1572, no auge do Renascimento literário em Portugal, é considerado pela crítica
literária a maior obra poética da língua portuguesa. Narra a viagem de Vasco da Gama e sua descoberta do
caminho marítimo para as Índias, entre 1497 e 1498. Camões conta, através dessa epopeia  os grandes
feitos da história de Portugal. 
? Poema épico, composto de versos decassílabos (de dez sílabas poéticas), inspirado em outras duas
epopeiasOdisseia, do poeta grego Homero; e Eneida, do poeta romano Virgílio.
? As Estrofes foram baseadas no italiano Ariosto,  em oitava rima: versos de oito estrofes rimados sempre da
mesma forma: ABABABCC.
? A epopeia é composta de 1.102 estrofes, 8.816 versos, todos decassílabos, divididos em dez cantos.
? Estrutura narrativa: é composto de três narrativas
o Uma narrativa central sobre a viagem da armada de Vasco da Gama;
o Vasco da Gama narra, ao rei de Melinde, a história de Portugal até o dia de sua viagem, incluindo os
feitos de Dom Nuno Álvares Pereira; o caso trágico de Inês de Castro; e o dia de sua própria partida,
com o premonitório discurso do “Velho do Restelo” e o episódio do “Gigante Adamastor”;
o Relatos do marinheiro Veloso, incluindo o episódio dos “Doze da Inglaterra”;
o Relato de Paulo da Gama, irmão de Vasco, já nas Índias, sobre outros feitos dos portugueses.



Auto da Alma - Gil Vicente

  • Descrição
"Auto da Alma" é um dos autos religiosos de Gil Vicente. A figura da Alma aparece sendo tentada pelo Diabo, por um lado, que lhe mostra os prazeres da vida, como dinheiro, joias, riqueza, poder, entre outros. Por outro lado, pelo Anjo, que tenta lhe mostrar a salvação, pois era uma Alma pecadora. Mesmo cedendo ao Diabo, o Anjo persiste e consegue levá-la à Igreja, onde é recebida por vários Santos, os quais exaltam a importância da igreja.
Gil Vicente nasceu em 1456 e é considerado o primeiro grande dramaturgo português, além de poeta de renome. Sua obra é tida como reflexo da mudança dos tempos e da passagem da Idade Média para o Renascimento. Morreu em lugar desconhecido, talvez em 1536, pois a partir desta data não se encontra qualquer referência ao seu nome nos documentos da época, além de ter deixado de escrever a partir de então.


Fonte: http://www.superdownloads.com.br/download/53/auto-da-alma-gil-vicente/#ixzz2DkNVSxJR

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

OLHOS NOS OLHOS(Chico Buarque)



Quando você me deixou, meu bem,
Me disse pra ser feliz e passar bem.
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci.
Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer.
Olhos nos olhos,
Quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais
E que venho até remoçando,
Me pego cantando, sem mais, nem por quê.
Tantas águas rolaram,
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você.
Quando talvez precisar de mim,
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim.
Olhos nos olhos,
Quero ver o que você diz.
Quero ver como suporta me ver tão feliz.



      A música “olhos nos olhos”, de Chico Buarque,pode ser considerada cantiga de amigo,pois  apresenta um eu-lírico feminino que sofre por um amor e não é correspondida.Apesar de tudo,ela espera ansiosamente o tempo que for necessário por sua chegada .Constituída de quatro estrofes , há presença de rimas e refrão o que contribuem para  a musicalidade.

sábado, 11 de agosto de 2012

HAGIOGRAFIA DE SANTA MARIA MADALENA


 Sta. Maria Madalena
Estátua de Sta. Maria Madalena
Estátua de Sta. Maria Madalena
     A santa que dá nome a uma igreja. Madalena transporta uma cruz, e tem aos seus pés um crânio. Na sua mão esquerda tem o vaso de alabastro cheio de óleo que usou nos pés de Jesus. O evangelista S. Lucas faz-nos o relato deste episódio:

     "Um dos fariseus pediu-lhe que fosse comer com ele. Tendo entrado em casa do fariseu, pôs-se à mesa. Uma mulher, que era pecadora na cidade, quando soube que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro cheio de bálsamo. Colocando-se a seus pés, por detrás dele, começou a banhar-lhe os pés com lágrimas, e os enxugava com os cabelos da sua cabeça, os beijava, e os ungia com o bálsamo. Vendo isto o fariseu que o tinha convidado, disse consigo: «Se este fosse profeta, com certeza saberia quem é e qual é a mulher que o toca: uma pecadora». Então, respondendo Jesus, disse-lhe: «Simão, tenho uma coisa a dizer-te». Ele disse: «Mestre, fala». «Um credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, o outro cinquenta. Não tendo eles com que pagar, perdoou a ambos a dívida. Qual deles, pois, mais o amará?». Simão respondeu: «Creio que aquele a quem perdoou mais». Jesus disse-lhe: «Julgaste bem». Em seguida voltando-se para a mulher, disse a Simão: «Vês esta mulher? Entrei em tua casa, não me deste água para os pés; ela com as suas lágrimas banhou os meus pés, e enxugou-os com os seus cabelos. Não me deste o ósculo; porém ela, desde que entrou, não cessou de beijar os meus pés. Não ungiste a minha cabeça com com bálsamo, porém esta ungiu com bálsamo os meus pés. Pelo que te digo: São-lhe perdoados muitos pecados, porque muito amou. Mas, ao que pouco se perdoa, pouco ama». Depois disse à mulher: «São-te perdoados os pecados». Os convidados começaram a dizer entre si: «Quem é este que até perdoa pecados?» Mas Jesus disse à mulher: «A tua fé te salvou; vai em paz»." - Lucas 7, 36-50.
     Esta mulher "pecadora" é tida como sendo Maria Madalena, a mesma que segundo os Evangelhos acompanharia Jesus até à sua morte e ressureição. O próprio Lucas conta um pouco à frente que Jesus caminhando na companhia dos apóstolos, foi agrupando à sua roda um grande número de pessoas, entre elas pecadoras como "Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demónios (...)" - Lucas 8, 2.

     Seguidamente Jesus teria contado a parábola do semeador à população que se reunira à sua volta. A personagem de Maria Madalena está associada tão intimamente com a história de Saunière que é difícil ver nela uma simples pecadora perdoada, como o Novo Testamento a descreve. A sua proximidade de Jesus chega algumas vezes a ser evidenciada de modo flagrante.

FONTE:
http://www.sintoniasaintgermain.com.br/madalena.htm
HAGIOGRAFIA DE SÃO LÁZARO


São Lázaro



A Igreja, neste tempo do Advento, se prepara para celebrar o aniversário de Jesus e se renova no desejo ardente de que Cristo venha pela segunda vez e instaure aqui o Reino de Deus em plenitude. Sem dúvida estão garantidos para este reinado pleno, que acontecerá em breve, os amigos do Senhor.

Hoje vamos lembrar um destes amigos de Cristo: São Lázaro. Sua residência ficava perto de Jerusalém, numa aldeia da Judéia chamada Bethânia. Era irmão de Marta e de Maria. Sabemos pelo Evangelho que Lázaro era tão amigo de Jesus que sua casa serviu muitas vezes de hospedaria para o Mestre e para os apóstolos.

Lázaro foi quem tirou lágrimas do Cristo, quando morreu, ao ponto de falarem: "Vejam como o amava!". Assim aconteceu que, por amor do amigo e para a Glória do Pai, Jesus garantiu à irmã de Lázaro o milagre da ressurreição: "Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morto, viverá: e quem vive e crê em mim, não morrerá, Crês isto?" (Jo 11,26).

O resultado de tudo foi a ressurreição de São Lázaro, pelo poder do Senhor da vida e vencedor da morte. Lázaro reviveu e este fato bíblico acabou levando muitos à fé em Jesus Cristo e outros começaram a pensar na morte do Messias, como na de Lázaro. Antigas tradições relatam que a casa de Lázaro permaneceu acolhedora para os cristãos e o próprio Lázaro teria sido Bispo e Mártir.


FONTE:http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?dia=17&mes=12

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Análise Crítica do Livro Iracema (de José de Alencar)


Análise Crítica do livro Iracema

Ação
A ação é marcada pela lógica, com coesão e coerência, em que a jovem índia Iracema se apaixona por Martim, um estrangeiro que derrepente apareceu em sua tribo. Depois de algumas turbulências eles conseguiram viver esse grande amor,ainda que por pouco tempo,pois após dar a luz a Moacir Iracema morre.
Lugar
A história se passa na floresta do Ceará. Através da leitura percebe-se uma grande beleza natural,rios , árvores ,pássaros é citado diversas vezes na história.
Tempo
Permanece o tempo cronológico, pois o romance corre numa regularidade fixa. Não há “flash backs”
Personagens
Há no romance personagens planas, como Caubi e Andira pois não evoluíram no decorrer da história. Martim e Iracema são personagens esféricas pois é a parti delas que o romance se constitui
Verossimilhança
O romance se parece com a verdade afinal realmente há rivalidades entre tribos e amor entre indígenas e estrangeiro.
Ponto de Vista
A história é narrada em 3° pessoa, e o romance em análise é constituído por um único núcleo, pois a relação entre Martim e Iracema domina todo o romance.
O romance em questão é fechado por ter todas as questões esclarecidas,e ter a morte do personagem com o romance.

Resumo do Livro Iracema de José de Alencar





Resumo do Livro Iracema de José de Alencar (
publicado em 1865)

A obra conta a história de amor vivida por Martin, um português, e Iracema uma índia tabajara.
Eles apaixonaram-se quase que à primeira vista. Devido a diferença étnica, por Iracema ser
filha do pajé da tribo e por Irapuã gostar dela, a única solução para ficarem juntos, é a fuga.
Ajudados por Poti, Iracema e Martim, fogem do campo dos tabajaras, e passam a morar na
tribo de Poti (Pitiguara). Isso faz com que Iracema sofra, mas seu amor por Martim é tão mais
forte, que logo ela se acostuma, ou pelo menos, não deixa transparecer. A fuga de Iracema faz
com que uma nova batalha seja travada entre os tabajaras e os pituguaras. Pois Arapuã quer
se vingar de Martin, que "roubou" Iracema, mas Martim é amigo de Poti, índio pitiguara, que irá
protegê-lo.

Além disso, a tribo tabajara alia-se com os franceses que lutam contra os portugueses, que são
aliados dos pitiguaras, pela posse do território brasileiro. Com o passar do tempo, Martim
começa a sentir falta das pessoas que deixou em sua pátria, e acaba distanciando-se de
Iracema. Esta, por sua vez, já grávida, sofre muito percebendo a tristeza do amado. Sabendo
que é o motivo do sofrimento de Martim, ela resolve morrer depois que der à luz ao filho.
Sabendo da ausência de Martim, Caubí, irmão de Iracema, vai visitá-la e dia que já a perdoou
por ter fugido e dado às costas à sua tribo. Acaba conhecendo o sobrinho, e promete fazer
visitas regulares aos dois.

Conta que Araquém, pai de Iracema, está muito velho e mal de saúde, devido à fuga de
Iracema. Justo no período que Martim não está na aldeia, Iracema dá luz ao filho, ao qual dá o
nome de Moacir. Sofrendo muito, não se alimentando, e por ter dado à luz recentemente,
Iracema não suporta mais viver e acaba morrendo logo após entregar o filho à Martim. Iracema
é enterrada ao pé de um coqueiro, na borda de um rio, o qual mais tarde seria batizado de
Ceará, e que daria também nome à região banhada por este rio. Ao meio desta bela história de
amor, estão os conflitos tribais, intensificados pela intervenção dos brancos, preocupados
apenas em conquistar mais territórios e dominar os indígena

Fonte:  Iracema,por Atônio Parreiras (http://pt.wikipedia.org/wiki/Iracema)